A dismenorréia (períodos menstruais dolorosos) é extremamente comum e afeta entre 40 e 90% das mulheres. Aproximadamente 15% das mulheres descrevem sua dor menstrual como insuportável. A prevalência e a gravidade da dismenorréia são maiores na última etapa da adolescência e durante a juventude.
A dor pélvica crônica (não-menstrual) pode ser provocada por condições ginecológicas (por ex., endometriose, infecção) ou condições não-ginecológicas (incluídas dor relacionada com a síndrome do intestino irritável ou com a bexiga). A partir de um importante estudo realizado nos EUA, se descobriu que a prevalência da dor pélvica crônica provocada por todas as causas era de 15% entre as mulheres em idade de conceber.
A vulvodínia é uma dor crônica na área vulvar na ausência de causas infecciosas, dermatológicas, metabólicas, auto-imunitárias ou neoplásicas conhecidas. Em um estudo realizado na comunidade, mais de 18% das mulheres informaram dor na região vulvar, das quais 12% informou dor pungente ou dor ao tato e mais de 6% informou sensações persistentes de coceira ou ardor, porém, se desconhece em que medida estas condições tiveram sua origem nas causas médicas mencionadas anteriormente.
Aproximadamente 45% das mulheres experimentam dor na zona lombar/cintura pélvica durante a gravidez. Um quarto de todas as mulheres tem dor suficientemente intensa como para requerer atenção médica. Depois do parto, aproximadamente 25% das mulheres experimentam dor na zona lombar/cintura pélvica, e aproximadamente 5% de todas as mulheres experimenta dor intensa.
A dor de parto é quase universal e se experimenta em mais de 95% dos partos.